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  • 25 de setembro de 2011

    O filósofo e o lobo - Sugestão de leitura #1

    Sinopse:
    «No dia em que Mark Rowlands comprou um lobo, teve a sua primeira grande lição sobre a espécie: os lobos não gostam de ficar sozinhos. Ao regressar a casa, encontrou-a completamente destruída: dos forros do sofá, às tubagens do ar condicionado, nada restava inteiro.
    Naquele dia, Mark fez um pacto com Brenin: nunca mais o abandonaria. Começava assim a estranha amizade de um professor de filosofia, misógino e alcoólico, e o seu imponente lobo de 70 quilos. Não mais se separaram. Iam juntos para todo o lado: os jogos de râguebi, as festas na universidade, e até às aulas - onde Brenin ocasionalmente uivava, ao ouvir dissertações chatas sobre filósofos herméticos.
    O Filósofo e o Lobo é a história real de uma relação de doze anos
    entre um homem e um lobo. É um ensaio sobre o que nos separa (e aproxima) dos animais, um tratado sobre a lealdade, o companheirismo e o amor. Mas é também, acima de tudo, uma narrativa comovedora, pungente, sobre o que significa ser-se humano - e sobre o que podemos aprender com os lobos. »
    Mark Rowlands com Brenin
     Um pequeno excerto:
    «Este livro é também sobre o que significa ser humano - não enquanto entidade biológica mas enquanto ser que consegue fazer coisas que nenhum outro ser consegue. Nas histórias que costumamos contar sobre nós próprios, as características únicas que possuímos repetem-se como refrãos. Para uns, elas assentam na capacidade de criarmos civilização, e de assim nos protegermos da natureza, selvagem e perigosa. Para outros, é o facto de sermos os únicos seres capazes de distinguir o bem do mal e logo os únicos capazes de ser bons ou maus. Há quem diga também que somos únicos porque raciocinamos; somos animais racionais sozinhos num mundo de animais irracionais. Depois, há os que acham que é o uso da linguagem que definitivamente nos separa dos animais. E os que afirmam que somos únicos porque temos livre-arbítrio. Ou os que acreditam que a nossa singularidade assenta no facto de sermos os únicos com capacidade de amar. Ou que somos os únicos com capacidade para compreender a natureza e os fundamentos da verdadeira felicidade. Ou que somos únicos porque conseguimos ter a noção de que vamos morrer um dia.
    Não acredito que alguma destas histórias consiga criar um abismo categórico entre nós e os outros seres. Há coisas que achamos que eles não conseguem fazer, mas até conseguem. E há coisas que achamos que conseguimos fazer, mas até nem conseguimos. Quanto ao resto — bem, diria que é sobretudo uma questão mais de grau do que de espécie. A nossa singularidade baseia-se simplesmente no facto de contarmos estas histórias — e, mais importante, no facto de acreditarmos nelas. Se eu quisesse definir os seres humanos numa única frase, esta serviria: os seres humanos são os animais que acreditam nas histórias que contam acerca deles próprios. Os seres humanos são animais crédulos

    ATENÇÃO- Este é o primeiro post da rubrica "Sugestão de leitura" que a partir de hoje vai ser lançada todos os domingos, é um rubrica que serve para vós dar a conheçer os livros da minha preferência, tendo em conta o espríto deste blog, sendo assim os livros aqui apresentados, vão estar sempre relacionados com os temas abordados no blog (Natureza, Viagens, Desporto, Aventura,Animais..) que também coincidem com os meus gostos pessoais de leitura. ESPERO QUE GOSTEM ;)

    2 comentários:

    1. não tinha visto este teu comentario! Tenho-o em rio maior, quando lá for trago e empresto-te. abc

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