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  • 14 de setembro de 2011

    RAFTING!!!

    O rafting consiste na descida de rios seguindo o seu curso e através das suas quedas e rápidos com um raft que é uma embarcação insuflável  (a palavra raft tem origem inglesa e significa jangada.) Em cada raft podem ir de 2 a 10 pessoas acompanhadas por um guia.
    O rafting é um desporto de equipa, onde todos os remadores participam activamente na condução do raft e têm de estar em sincronia á voz de comando do guia que também é o leme e o líder da embarcação, qualquer desobediência ao guia por parte de algum

    dos elemento pode dar origem a acidentes.  É um desporto que para além do carácter físico, também exige bastante coordenação e espírito de equipa. Por experiencia própria posso vos dizer que foi um dos desportos de natureza onde mais me diverti um dos que mais adrenalina me deu e aguçou os sentidos, por tudo isso e muito mais , não deixem de experimentar o rafting!

    Um pouco de história…     
    
    John Wesley Powel
    
    A origem do Rafting remonta ao século 19, em 1869, quando o norte-americano John Wesley Powel organizou uma expedição para explorar a região central do Grand Canyon, nos Estados Unidos. A expedição atravessou o Rio Colorado com botes a remo feitos em madeira, pouco flexíveis e ainda a agravar, a pouca experiencia dos  aventureiros que não tinham técnica para manobrar os barcos nos rápidos e tiveram problemas de capotamentos e choques em pedras.

    A história moderna do rafting teve início em 1842, quando Sargento John Fremont, do exército, fez suas primeiras expedições utilizando um barco desenhado por Horace H. Day. O barco possuía quatro compartimentos separados. O nome desse bote era Air Army Boats.

    Em 1986, Nataniel Galloway revolucionou as técnicas de rafting mudando a orientação do assento do bote, que antes remavam de costas, para obter maior força com menor esforço e então passou a ficar virado para frente possibilitando encarar de frente as dificuldades e facilitando as manobras.

    Outra mudança foi o fundo dos botes que passou de côncavo para chato – o que facilitou muito o controle, tanto para avançar quanto para travar.Durantes as duas grandes guerras mundiais, o exército americano passou a reutilizar os botes de borracha, mas dessa vez como botes salva-vidas. Mas foi depois da II Guerra que o rafting teve um grande impulso. Aventureiros na América do Norte passaram a usar os botes excedentes no exército, muito similares aos botes de hoje.

    Actualmente existem pacotes de "rafting" turísticos e campeonatos, mas são as grandes expedições de "rafting" que continuam a mantêm o espírito dos ousados e destemidos primeiros aventureiros a desbravar rios.

    1869: O expedicionário americano John Wesley fez a primeira descida da história, no Rio Colorado, em barcos de madeira com remo central.
    A rigidez da embarcação e a falta de técnica para as manobras causaram vários capotamentos e choques com pedras.

    1896: Nataniel Galloway, também americano, teve a ideia de construir embarcações mais leves e com o assento virado para frente, que o possibilitaria maior segurança e controle do barco na descida.

    1909: Foi realizada a primeira expedição comercial, ainda em barcos de madeira, mas com fundo achatado, comandada pelo americano Julius Stone.

    1936: Surgiu o bote insuflável, provavelmente inventado pelo explorador americano Amos Burg.

    1980: Surgiu o raft, inovador nos materiais, mais leve e resistente. Este acontecimento fez com que, finalmente, o "rafting" começasse a crescer em todo o mundo.

    1997: Criação da Federação Internacional de "Rafting" (IFR, em inglês), que passou a regulamentar o desporto e, em 1999, realizou-se o primeiro campeonato mundial oficial em África do Sul.
    Níveis dos rios no Rafting
    Nível I: Áreas com pedras muito pequenas; requere poucas manobras.
    Nível II: Algumas águas agitadas, talvez algumas rochas; pode exigir manobras.
    Nível III: Ondas pequenas, talvez uma pequena queda, mas sem perigo. Pode requerer habilidade de manobra significativa.
    Nível IV: Ondas médias, presença de poucas pedras, com quedas consideráveis; manobras mais difíceis podem ser necessárias.
    Nível V: Grandes ondas, possibilidade de grandes rochas, possibilidade de grandes quedas, há riscos e exige manobras precisas.
    Nível VI: Rapidos extremamente perigosos, pedras e ondas enormes. O impacto da água pode até causar estragos no equipamento. O nível VI é extremamente perigoso, pode aleijar seriamente os praticantes ou até levá-los à morte. Completar este percurso exige muita habilidade.
    
    A minha experiência no Rio Minho
    
    Em Portugal - o rafting pode ser praticado em diversos rios, dependendo da estação do ano. Quase todos os rios têm nível de água apenas nas épocas de chuva, desde o Outono até à Primavera. Apenas o Rio Minho pode ser praticado todo o ano, devido às 5 barragens que controlam o seu nível de água, sendo preferencialmente escolhido no verão pois é um rio com menos rápidos e os outros estão sem água.
    • Rio Paiva - É o mais famoso e mais divertido rio para o rafting em Portugal. Possui diversos percursos, com um total de quase 25 km de rafting, desde grau IV a grau III de dificuldade.
    Empresa Rafting Atantico em http://www.rafting-atlantico.pt/
    • Rio Tâmega - Um rio com um dos melhores rápidos de 'rafting' o Cachão. Se não fossem tantos metros de água lisa entre os rápidos, este rio seria certamente bastante mais popular, com uma beleza natural fantástica. Nível II a IV (apenas 1 rápido de nível IV)
    • Rio Tua - Bastante sazonal, apenas praticável em épocas de muita chuva. Com muita água nível III a IV.

    • Rio Minho - Navegável todo o ano. Nível I a III. Volume de água muito variável, podendo ser nivel I às 10h de manhã e nível III às 11h, devido a descargas das barragens.
    Outros rios podem ser descidos em rafting mas, devido ao seu pouco tempo navegável, não permitem a prática regular de rafting. Em épocas de grandes cheias muitos dos pequenos rios de kayak podem ser explorados em rafting mas com níveis de dificuldade muito elevados.
    A minha formação de auto-salvamento num raft
    ATENÇÃO - Mesmo as pessoas mais experientes em actividades de aventura devem sempre procurar uma das várias empresas licenciadas com guias certificados para garantir o melhor conhecimento do rio e a segurança desde desporto.
    Tenho a destacar o Rio Minho que foi o rio onde tive as minhas experiências de rafting e que para além de ser navegável todo o ano, enquadra-se também dentro de uma paisagem fantástica , bem como a zona de Melgaço a zona mais a Norte de Portugal que é de uma beleza impar. Sendo ainda um Rio perfeito para iniciação ao rafting. há e não se esqueçam de provar o Alvarinho! ;)
    Para mais informações podem contactar a empresa MelgaçoRadical em www.melgacoradical.com
    Video da minha descida no Rio Minho: http://www.facebook.com/media/set/?set=a.163952466978109.32745.120020428037980&type=1#!/video/video.php?v=173139159378185

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